The Town 2025: por que palcos principais mais distantes

Distância maior entre os palcos

A distância entre os principais palcos, o Skyline e o The One, era mais longa no The Town 2025. A caminhada entre os palcos levava quase 15 minutos, conforme registrado durante o evento. Essa alteração foi notada pelos frequentadores e monitorada pela equipe de segurança.

Análises foram feitas com imagens de drones e de outras câmeras instaladas no evento. Identificou-se na 1ª edição um ponto de trânsito intenso de pessoas entre os principais palcos no período entre shows. O fluxo fazia com que o trajeto demorasse mais que o comum, além de superlotar os banheiros e serviços de alimentação entre o Skyline e o The One.

Por outro lado, na edição de 2025, o caminho entre os palcos ocorria sem trânsito intenso de pessoas. Os banheiros possuíam um indicativo de lotação e raramente passavam dos 50% de lotação. Essas melhorias foram resultado de ajustes na logística do festival.

Decisão da organização

A organização do festival decidiu por deixar os palcos mais distantes. Os palcos estarem mais longe um do outro foi uma decisão proposital, segundo Roberta Medina, Vice-presidente da Rock World. A medida visou evitar os congestionamentos observados em anos anteriores.

Roberta Medina explicou que a mudança buscou otimizar a experiência do público. A caminhada entre os palcos levava de 10 a 15 minutos, um tempo considerado aceitável para a organização. Essa estratégia refletiu um aprendizado com as edições passadas do evento.

Além disso, a SegurPro, empresa responsável pela segurança do evento, apoiou a implementação. Frank Ribeiro, Diretor Executivo de Vendas e Marketing da SegurPro, coordenou as ações de monitoramento. A empresa conta com um Centro de Controle Operacional (CCO) no Autódromo de Interlagos, onde monitoram as mais de 100 câmeras, drones e câmeras corporais de seguranças.

Impacto no público

Muitos dos presentes decidiram por não sair do palco Skyline devido à distância. Os shows no The One que precediam os headliners no Skyline acabaram com um público menor. Por exemplo, Luísa Sonza se apresentou na sexta-feira (12) logo antes do Backstreet Boys e teve menos espectadores.

Esse comportamento reduziu a movimentação entre os espaços, mas também limitou a diversidade de experiências para alguns frequentadores. A organização não detalhou se planeja revisar a distância para futuras edições. A fonte não especificou números exatos de comparecimento ou feedback oficial do público.

Em contraste, a ausência de superlotação nos banheiros e serviços foi um ponto positivo. O indicativo de lotação ajudou os participantes a escolherem momentos mais adequados para usar os facilities. Esses aspectos contribuíram para um ambiente mais organizado durante o festival.

Monitoramento e segurança

A SegurPro desempenhou um papel crucial no gerenciamento do evento. Com o Centro de Controle Operacional (CCO), a empresa monitorou continuamente as áreas através de câmeras e drones. Frank Ribeiro liderou as operações, garantindo que a segurança fosse mantida apesar das mudanças na distância entre palcos.

As análises com imagens aéreas permitiram identificar padrões de fluxo de pessoas. Isso ajudou a evitar incidentes e a orientar o público de forma eficiente. A empresa não relatou problemas graves durante o The Town 2025, indicando que a estratégia foi bem-sucedida em termos de segurança.

No entanto, a fonte não detalhou se houve reclamações específicas sobre o tempo de deslocamento. A decisão de aumentar a distância parece ter equilibrado melhorias logísticas com alguns inconvenientes para os participantes. O evento seguiu sem intercorrências significativas, conforme o planejado.

Fonte