Brasil precisa de 750 mil especialistas em cibersegurança

Déficit alarmante em cibersegurança

O Brasil necessita de 750 mil profissionais especializados em cibersegurança, de acordo com um estudo recente. Essa carência reflete uma tendência global, onde o déficit ultrapassa 4,8 milhões de pessoas. A situação é crítica e demanda ações imediatas para fortalecer a segurança digital no país.

Resumo em tópicos

  • No Brasil, a carência é tão grande que muitas empresas passaram a criar seus próprios programas de capacitação
  • A área de AppSec é considerada uma das mais críticas dentro da cibersegurança
  • O déficit global de profissionais da área ultrapassa 4,8 milhões de pessoas
  • Apenas 20 pessoas foram selecionadas na primeira turma
  • Na primeira turma, mais de 400 pessoas se inscreveram

Além disso, a área de segurança de aplicativos (AppSec) é considerada uma das mais críticas dentro da cibersegurança. Isso destaca a urgência em formar especialistas capazes de proteger sistemas e dados contra ameaças crescentes. A falta de mão de obra qualifica pode expor empresas e usuários a riscos significativos.

Por outro lado, muitas organizações já estão tomando medidas para enfrentar esse desafio. Isso nos leva a explorar como as empresas estão reagindo à escassez de talentos.

Empresas criam programas de capacitação

No Brasil, a carência é tão grande que muitas empresas passaram a criar seus próprios programas de capacitação. Essas iniciativas visam desenvolver habilidades internamente, reduzindo a dependência de contratações externas. Um exemplo notável é a Conviso, uma empresa curitibana que tem se destacado nesse cenário.

Recentemente, a Conviso adquiriu a Site Blindado, ampliando sua atuação no mercado de segurança digital. Essa movimentação estratégica reforça o compromisso da empresa em investir em soluções e capacitação. Tais ações são essenciais para construir um ecossistema mais resiliente contra ciberameaças.

Em contraste, a implementação desses programas enfrenta desafios, como a alta demanda e a necessidade de seleção criteriosa. Vamos detalhar como um desses programas funciona na prática.

Programa da Conviso Academy

Na primeira turma do programa de capacitação, mais de 400 pessoas se inscreveram, demonstrando grande interesse na área. No entanto, apenas 20 pessoas foram selecionadas, o que evidencia a seletividade do processo. Essa proporção alta de candidatos por vaga reflete a popularidade e a necessidade de tais iniciativas.

Entre as vagas, 30% a 40% são reservadas para grupos minorizados, incluindo mulheres, pessoas negras e a comunidade LGBTQIAPN+. Essa abordagem inclusiva busca promover diversidade no setor de tecnologia, tradicionalmente dominado por perfis específicos. A medida é um passo importante para equalizar oportunidades e enriquecer a força de trabalho.

Além disso, o programa não exige graduação ou experiência prévia, focando apenas no interesse real em aprender. Isso abre portas para pessoas de diferentes backgrounds, democratizando o acesso à carreira em cibersegurança. A segunda turma está prevista para 2026, e as inscrições já estão abertas no site oficial da Conviso Academy.

Essa acessibilidade é crucial para atrair novos talentos, mas também levanta dúvidas sobre como funciona o processo. Vamos esclarecer algumas perguntas frequentes sobre o tema.

Dúvidas frequentes

Quem pode se inscrever no programa?

Qualquer pessoa com interesse real em aprender sobre cibersegurança pode se inscrever. Não há exigência de graduação ou experiência prévia, tornando o programa acessível a todos.

Como é a seleção para as vagas?

A seleção é baseada no interesse e potencial dos candidatos. Na primeira turma, houve alta concorrência, com apenas 20 selecionados entre mais de 400 inscritos.

Há reserva de vagas para minorias?

Sim, 30% a 40% das vagas são reservadas para grupos minorizados, como mulheres, pessoas negras e a comunidade LGBTQIAPN+.

Quando ocorrerá a próxima turma?

A segunda turma está prevista para 2026, e as inscrições já podem ser feitas no site da Conviso Academy.

Conclusão

O déficit de 750 mil especialistas em cibersegurança no Brasil representa um desafio significativo para a segurança digital nacional. Iniciativas como os programas de capacitação da Conviso demonstram esforços para mitigar essa carência, com foco em inclusão e acessibilidade. No entanto, a escala do problema global e a alta demanda por vagas indicam que ainda há muito a ser feito para fechar essa lacuna e proteger adequadamente o ambiente digital.

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